1. A Síria, tal como qualquer outro país, tem direito a auto-governar-se. O que implica, no limite, o direito a auto-destruir-se.
2. Essa liberdade dos países deve tender para o absoluto. Não é possível estabelecer fronteiras universalmente aceites acerca do grau de auto-determinação dos povos.
3. A generalidade dos que hoje clamam por uma intervenção estrangeira na Síria vieram para a rua manifestar-se contra a intervenção de Bush no Iraque.
4. Todos temos direito a mudar de opinião, ou mesmo a contradizer-nos. Mas devemos evitá-lo.
5. A utilização da força pela chamada comunidade internacional é sempre uma violação do princípio da auto-determinação dos povos.
6. Os países e as instituições devem limitar a sua intervenção à proposta de bons ofícios, para negociação, por exemplo, e à gestão das consequências dos conflitos, especialmente as de carácter humanitário.
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