O scoop da renúncia do Papa pertence a uma jornalista da Ansa, versada em latim, que, ao contrário dos outros, ficou a assistir a uma cerimónia potencialmente chata.
Ou seja, um dos acontecimentos mais extraordinários em séculos de História passou completamente ao lado do spin, numa época em que, no campo da comunicação, tudo é spin. Ninguém, absolutamente ninguém, alertou sequer os jornalistas que, se calhar, deveriam tomar atenção a um texto que ia ser lido e estava impresso numa língua morta, talvez há dias, talvez há semanas,
E há uma certa beleza nisto - que tenha acontecido jornalismo puro num momento de tão grande intensidade histórica.
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