jornalistas, justiça, imagens, directos


estou a ver o episódio 3 da série 3 de newsroom.
[ao contrário do que é habitual, a série está agora ainda melhor - e os três episódios já exibidos deveriam ser obrigatórios nas escolas e redacções, especialmente pelo modo como tratam o tema do relacionamento entre os jornalista e as fontes.]
o fbi invade a redacção e vasculha apontamentos e computadores dos jornalistas, à procura de pistas sobre uma fonte acusada de espionagem.
[para quem não é entendido nestas coisas do jornalismo: as redacções, os apontamentos, os telefones e os computadores dos jornalistas são território sagrado/interdito, precisamente para proteger as fontes, um dos princípios basilares da profissão.]
a reacção da redacção é espectacular: começam a fazer todos os preparativos para interromper a emissão e divulgar em directo as buscas de que estão a ser alvo.
percebendo a armadilha, o fbi recua e suspende a operação em curso. obviamente, seria impensável que uma operação judicial daquelas pudesse ser filmada, muito menos emitida em directo.

isto, mesmo em ficção, passa-se noutro planeta que não o nosso.
o episódio passou esta semana em portugal.

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