2 comentários :

  1. Caro João
    acho que te percebo e, certamente, concordo contigo. Mas (sim, isto tem um mas), não sei se isto não sou eu a olhar agora para as coisas do alto dos meus cinquenta e tal anos e do meu lugar na vida. Desconfio que com vinte anos e na Associação, não teria resistido a fazer a mesma coisa. Enfim, se calhar não da mesma maneira: o mais certo era termos lá o Zink todo nu, pintado de preto, a fazer perguntas ao Nogueira Pinto enquanto nós rezávamos o terço, de joelhos aos cantos da sala. Mas isso éramos nós, que tínhamos a mania que éramos estetas.
    carlos nuno

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  2. Aqui entre nós, acho que tens razão. E até estou a imaginar a cena que descreves... grande maluquice.
    A sério, a sério, fico sempre com dúvidas sobre a melhor maneira de lidar com estes extremistas. Tentar contradizê-los, o que no limite pode levar a silenciá-los, ou ignorá-los, deixá-los falar?
    A dúvida adensou-se com o caso do Trump. Estive entre os que fui dizendo "deixem lá o homem falar, aquilo não funciona". E depois foi o que se viu.
    Abc

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