a beleza da democracia está precisamente na elasticidade com que gere a vontade popular.
os media (sondagens, editoriais...) falharam redondamente, na análise e na capacidade de influência. mas não vão aprender nada.
a vitória da televisão, a máquina emocional e populista por excelência.
o sistema democrático americano já nos tinha oferecido um presidente-filho e propunha-nos agora uma presidente-mulher. coisa mais que péssima, essa tendência para-monárquica da américa.
o mundo só pode ficar ligeiramente pior. o mundo já estava muito mal antes disto.
o discurso de vitória foi muito bom. há uma dimensão de regresso ao sonho americano nesta vitória, que é totalmente legítima.
agora, como em tudo na vida, há que ser pragmático e, tão egoisticamente como a américa agora se comportou, aproveitar o que isto nos possa trazer de vantajoso.
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