uma pessoa pega no público de hoje e, à página 7, encontra claramente uma secção chamada política. isso é bom porque as secções de política despareceram dos jornais, substituídas por essa gelatina chamada 'nacional' ou 'portugal' - e a política deve ser o lugar mais nobre dos media - e porque é bom que os jornais tenham secções, tudo arrumadinho. uma das coisas mais inacreditáveis dos últimos anos foi o modo como a generalidade da imprensa portuguesa acabou com as secções e misturou tudo, tornando a leitura de jornais uma coisa a modos que esquizofrénica.
o novo público - gosto da ideia de que a cada director corresponde um novo jornal - é, pois, mais arrumado e mais focado. as notícias são valorizadas. há espaços nobres - vale a pena destacar a última página, com cartoon e um texto de opinião. incompreensível, nunca será demais repeti-lo, é a maluqueira que se instalou nos últimos anos.
a primeira impressão é esta. o resto logo se verá.

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