discos para o resto da vida [5.1.]
(1988) the trinity session, cowboy junkies


ok, a voz de margo timmins é uma das coisas mais sensuais à face da terra. ela e os irmãos - são tantos timmins, que nunca me dei ao trabalho de tentar saber se também há primos envolvidos - sabem-no e bem e tiram partido da coisa, de forma assaz escandalosa.
a música que fazem, uma mistura de country com blues  (nada de extraordinário, portanto), presta-se a isso mesmo, mas eles reduzem de tal forma o ritmo das baladas que, entre a languidez das guitarras e o doce balbuciar da voz, ficamos literalmente a meio caminho de uma posição preferencialmente horizontal.

este disco, o segundo da banda, foi gravado numa noite, com todos à volta de um microfone, na igreja da sagrada trindade, em toronto. tem tanto de canções próprias, como de versões.

'sweet jane', dos vu, foi a canção que lhes abriu as portas a um certo estrelato.
(esta versão, de 2015, mostra que continuam em grande forma e que o tempo tem tratado margo com a merecida benevolência).

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