às vezes, bastam-me, têm que me bastar, uns segundos de conversa com as árvores, um olhar que pousa brevemente nos efeitos de luz na ramagem, ou então o odor do orvalho que se entrega aos primeiros raios de sol. como hoje de manhã, num pequeno oásis rodeado de grandes avenidas e ruídos de cidade.
às vezes, tenho mesmo que regressar a essa permanente memória. se algum dia precisar de deus, ele vai chamar-se natureza.

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