Canções para o resto da vida [42]

Em certas alturas da vida, o difícil é mantermo-nos indiferentes ao paleio da idade para onde (quase) todos nos querem empurrar. Ninguém acredita que nunca parámos um momento a pensar nessa coisa da idade e nem sabemos precisamente do que estão a falar. A idade, como o tempo e mais meia dúzia de temas, é apenas small talk para quem não tem mais talk algum.
Agora, que parei uns segundos para escrever sobre a coisa, dou comigo a pensar que idade deve uma coisa parecida com deus. Há quem acredite, quem não acredite e quem, entre os quais me incluo, que encara a coisa como uma possibilidade teórica da qual desconhece a realidade prática. Idade? Sim, é capaz de haver. Um dia, quem sabe?, pensarei nisso.

53 anos (belo número, by the way...) separam esta duas versões. Nota-se muito?



Frank Sinatra
- Young at Heart (1953)




Tom Waits - Young at Heart (2006)

4 comentários :

  1. ultrapassados os cinquentas (e a eforia das jovens muito mais novas), tudo isso deixa de incomodar

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  2. não entendo a parte entre parenteses. essa/esta euforia é coisa para passar? fico preocupado...

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  3. não, só passam de muito mais novas para mais novas :-)

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