Trata-se de um original dos Suicide, uma banda de punk electrónico meio depressivo, e a magia de Springsteen foi transformá-lo em algo que fica algures entre uma canção de embalar (dream baby dream) e um hino motivacional (gotta keep the fire burning). Essa metamorfose é, ela própria, a melhor prova do poder da música.
O registo encantatório é reforçado por um vídeo, no qual são utilizados todos os recursos em que a equipa de BS se tem especializado: a multiplicação de rostos da assistência, o slow motion, a celebração do espaço. As imagens (e os instrumentos...) dos músicos e da assistência não correspondem ao que estamos a ouvir, mas essa ausência de verossimilhança é apenas mais um contributo para o efeito encantatório que se pretende.
Qualquer coisa que tenha a ver com Bruce Springsteen ajuda a restaurar a fé na Humanidade... Esta canção, e as imagens que a acompanham, ajudam seguramente mais ainda.
ResponderEliminarObrigada pela sugestão. Vou experimentar ouvir, ouvir, ouvir, talvez seja isto que me ande a fazer falta (Thunder Road costumava resultar, mas desta vez nem assim).
Raquel
nem sempre a música ajuda. às vezes, é até um problema. tem-me acontecido ultimamente.
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