a economist tem uma nova directora, desde o início do mês. pela primeira vez, e ao fim de 172 anos, uma mulher.
zanny minton beddoes foi escolhida através de um muito interessante processo de selecção (candidaturas, entrevistas, etc) e sucede a john micklethwai, que liderou a revista nos últimos nove anos e que, apesar da famosa crise da imprensa, atirou as vendas dos 1,1 para os 1,6 milhões por semana.
na última edição, micklethwai despede-se com um editorial muito interessante, nem tanto acerca do jornalismo, mas antes sobre política pura e dura - uma defesa acérrima do liberalismo.
acho que está errado, especialmente no diagnóstico que faz dos últimos anos - chegámos a este ponto, especialmente pelo excesso de liberalismo, pela ganância sem regulação.
preferiria que, em vez de fazer uma defesa radical do liberalismo, a revista se debruçasse sobre o papel do estado no sistema liberal que defende. mas, claro, isso já seria outra revista.
The case for liberal optimism
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