sophia



De Sophia tenho duas memórias.
Dos "Contos Exemplares", que li obrigatoriamente no liceu e com os quais percebi até onde pode ir a literatura.
Da evocação que dela fez Francisco Sousa Tavares, no Diário de Notícias, numa série de memórias interrompida com a sua morte em 1993 (o texto sobre Sophia foi inesperadamente o último, um mês antes do seu desaparecimento):
"A total novidade de uma poesia, que longe das endeixas mais ou menos piedosas, do 'toi et moi', atingia a altitude metafísica do mistério do mundo e de Deus, da beleza das coisas e do rumor incessante do mar".

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