na loja de lingerie, ouvia-se national. e depois há um anúncio da peugeot com a lykke li. a coisa está estudada, mas não deixa de ser fascinante - o modo como a cultura dominante assimila a margem e a novidade. na realidade, esse acaba por ser o melhor estímulo à renovação permanente da novidade, que já nem sei se é a característica dominante dos tempos que vivemos, se está mesmo na matéria genética do bicho humano.
que a música depressiva de lykke li ajude a vender carros já é outra história. os publicitários são pessoas doentes. como todos nós, aliás.
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