livros (2)

[leio, ponho de lado, recomeço. releio. recomeço. ponho de lado. leio]















Séneca, Cartas a Lucílio. Peguei-lhe, pela primeira vez, se não me engano, há três anos. Muito provavelmente, acompanhar-me-á durante muitos mais. A Humanidade perdeu uma grande oportunidade de ter fundado uma religião a partir daqui. Mas Jesus foi contemporâneo e era filho de boas famílias. O costume...

Yourcenar, Memórias de Adriano. Li, há muito, num Verão. Fascinou-me profundamente. Vou reler, numa reedição que comprei há dias, não para testar a perenidade, mas para ficar a gostar ainda mais.

McCarthy, O Guarda do Pomar. O maior risco dos livros de Cormac McCarthy é o de perdermos toda e qualquer esperança no ser humano. As traduções para português, excelentes, transportam intacta a musicalidade e densidade dos originais.

Bosco, Alta Ajuda. O buzz transatlântico obrigou-me a comprar. Vou lendo os pequenos capítulos, muito espaçado no tempo. Uma certa desilusão, pela escrita e pela abordagem.

Clarke, JFK's Last Hundred Days. O JFK é um mito que persigo. O livro foi-me oferecido, num dos gestos mais bonitos dos últimos meses :) Ainda não comecei, mas estou curioso.

Plouffe, The Audacity To Win. Os bastidores da vitória de Obama por um dos seus principais estrategas. Não sei se aprenderei alguma coisa...

Castro, Carmen. O Ruy Castro é um dos meus autores preferidos, nas biografias e não só. Esta, de Carmen Miranda, comprei-a num saldo de rua (!). Uma história fascinante sobre a música na primeira metade do século XX. Interrompi a meio, vou agora retomar.

Dobelli, A Arte de Pensar Com Clareza. Um exercício muito interessante sobre os vícios de pensamento em que muitas vezes caímos. Funciona como um manual de lógica e linguagem. Muita gente que conheço deveria lê-lo.

Gioia, The Jazz Standards. Talvez um dos livros mais fascinantes que me caiu nas mãos nos últimos anos. A biografia de cada uma das grandes canções norte-americanas. Funciona como livro de consulta, mas ando a tentar lê-lo de fio a pavio.

Simmons, I'm Your Man. Uma monumental biografia de Leonard Cohen, o monumental. Estou a começar.

Sontag, Ensaios sobre Fotografia. Fazia parte das minhas listas de desejos da Amazon, mas de repente houve uma boa edição em português. A Susan Sontag fala do que me interessa na fotografia. Fica muito bem ao lado do Câmera Clara, do Barthes.

Churchill, Memórias da II Guerra Mundial. Um calhamaço descomunal, mas até para a praia já o levei. Estou a meio (é para ir lendo...). O Churchill era muito vaidoso, gabarola mesmo, mas escrevia muito bem. 'Divertido' é vermos como, ainda hoje, os europeus dormem descansados mesmo quando é evidente que, ao lado e às vezes mesmo em casa, o Mal tece as suas teias.

(acho que faz falta aqui um policial sueco...)

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