a vida é muito mais simples. É como um rio. Se vir a origem dos rios, impressiona. A origem do Tejo ou do Volga é uma coisinha. Nem se percebe como dá aqueles rios enormes. A imagem do rio é a da vida. A única escolha do rio é que não tem escolha: vai por ali fora, por onde a montanha deixa. No rio humano, fazemos escolhas. Tirando isso, gosto mais da metáfora do rio do que da narrativa.

Maria de Sousa, Público

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