fui alertado pelas redes sociais para um texto do el mundo acerca de 'ne me quitte pas', de jacques brel.
a 'notícia' - digamos assim - não tem uma vírgula de novidade, mas isso nem é o mais relevante.
choca-me, e meço as palavras, o timbre moralista, mesmo serôdio, do texto. e também aquele tom de revelação, do estilo, "a mais bela canção de amor de sempre é, afinal, baseada em factos reais e os factos reais nem sempre são bonitos de se ver".
bananas... todas, TODAS, as canções de brel são autobiográficas. e, obviamente, nenhuma autobiografia sincera é cor-de-rosa.
em suma, um texto lamentável (o facto de ter sido replicado pelas redes sociais é secundário - as redes sociais replicam tudo, de forma tão célere quanto acéfala).

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