Canções para o resto da vida [desert island selection .13]

Não, não fuja não 
Finja que agora eu era o seu brinquedo 

Escolher uma canção de Chico... Hum... isto não vai correr bem. Chico Buarque é um dos nomes maiores das canções em língua portuguesa de todos os tempos. Não lhe conheço canção que não seja perfeita e não há canção dele que não me toque.
Nas canções políticas, por exemplo, comparo-o muito a Dylan, pela forma interventiva como, não apenas descreve as situações, mas aponta linhas de acção, sem no entanto se comprometer em excesso. O modo como se compromete de forma não alinhada.
E depois há as canções de amor, de uma sensibilidade e emotividade únicas, significativamente muitas delas escritas para serem cantadas por mulheres.
Escolho uma canção que, de certa forma, até pode ser considerada menor. Aliás, apenas a letra é de Chico, a música, uma simples valsa, é de Sivuca. Esta é a versão original, com Nara Leão.
Gosto do amor descrito, assim, como brincadeira de crianças. Mesmo que, como de costume, os adultos estraguem a estória.


Chico Buarque e Nara Leão 
João e Maria

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