Canções para o resto da vida | Redux edit. 6

Poucos grupos terão sido tão influentes na história da música pop-rock como os nova-iorquinos Velvet Underground (1964-1973). Não é por acaso que os seus discos (e não são muitos, se pusermos de parte algumas degenerescências) ainda hoje mantêm toda a frescura e força. Melhor, a cada audição atenta, dos seus discos e de tudo o que se lhes seguiu, ficamos com a convicção de que, sim, estavam muito à frente, eram francamente geniais, romperam fronteiras, estabeleceram paradigmas, etc, etc, etc.
A sombra protectora e inspiradora de Andy Warhol (1928-1987) terá sido decisiva, pelo ambiente de criatividade explosiva que gerou. Na banda, avultava a esfinge gélida de Nico (1938-1988), um fogo que ardeu lentamente até à extinção. E, claro, Lou Reed e John Cale, forças criativas por excelência, como as carreiras a solo se encarregariam de demonstrar.
Em 1990, Cale e Reed juntaram-se para gravar uma obra peculiar e extraordinária - Songs For Drella, uma homenagem sentida, à vez emocionada e distanciada, a Warhol.

Desse disco gosto particularmente da última canção.



Lou Reed / John Cale 
Hello It's Me

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