Imaginem!


A Rolling Stone acaba de editar um 'guia definitivo' sobre John Lennon. A New Musical Express comemorou o 60.º aniversário, há umas semanas, com um inquérito aos seus leitores sobre o 'ídolo definitivo' destas décadas. Resultado: Lennon.
O homem nasceu em 1940 e morreu em 80, não havendo, por isso, datas redondas a assinalar (os Beatles fazem este ano 50, mas isso é outra coisa).
Lennon, de que não gosto particularmente - apesar de lhe ter 'herdado' os óculos na adolescência - é, de facto, o ídolo perfeito. Música à parte - por muito que custe a alguns, Lennon é indissociável de McCartney -, ele foi percursor na construção da imagem dominante na música pop/rock: rebeldia com causas (Dylan, por exemplo, sempre se esteve nas tintas para cada um dos dados do binómio).
E é assim que hoje, como nas últimas quatro décadas, não há pequena ou grande estrela da música pop/rock que não ostente um sinal próprio de rebeldia e não acarinhe uma qualquer causa, por vezes no limite do ridículo. Mas isso já nem é culpe deles, é a indústria a funcionar. A mesma que determina as capas das revistas.

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