um dos espantos que renovo, há uns bons anos, é o tempo, os neurónios e até o afecto que pessoas supostamente cultas e inteligentes gastam com a televisão, apenas para concluírem que não presta. ora a televisão nunca poderá ser nem culta nem inteligente, precisamente porque foi concebida para as massas.

3 comentários :

  1. mas por que haveremos de nivelar as massas por baixo? por que não poderão as massas ser (um pouco mais) cultas e inteligentes? em portugal, com toda a franqueza, acho que a televisão é muito mais estúpida do que as massas. o problema é que tem o poder para moldar as massas à imagem dela. (e como tem moldado, é uma tristeza). e também lhe digo, muitos drzecos vejo eu todos os dias a papaguear na televisão, são tão miseráveis e tão medíocres, que é-me impossível não pensar na tristeza que é e está a formação académica, vulgo, os canudinhos.

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  2. na busca de audiências, a televisão é obrigada a procurar o máximo denominador comum, num exercício de caraterísticas exponenciais - quanto mais simplifica mais audiências colhe, mais simplifica, etc... acontece que o ensino em portugal não desenvolve qualquer sentido cívico ou gosto estético (sempre assim foi e está cada vez pior - basta atentar na "bruteza" das gerações mais jovens), pelo que as massas estão cada vez mais estúpidas e incultas. a televisão, indo atrás, amplifica e aprofunda esse movimento (prova: os cada vez mais inacreditáveis programas do prime tiem). a ideia de que a televisão tem ou pode ter qualquer papel pedagógico ou de aculturação é totalmente utópica. a televisão está e estará onde estiver o dinheiro (que, como se sabe, é a coisa mais estúpida da vida).

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    1. eu sei que tem razão, jmf, que, infelizmente, tem razão. dá uma tristeza ver este país assim.

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