rebecca, or so















a fraca memória para rostos, em geral, e nomes de actrizes, em particular, alguma vantagem haveria de ter: é sempre um prazer rever-te pela primeira vez.

homeland, scandal, house of cards, boston

torna-se real o sonho de todos os argumentistas. e de muitos jornalistas.

(c) foto Público, da série Boston

Canções para o resto da vida | Redux edit. 22

Bebia uma caixa de ti... you taste so bitter and so sweet.
Do melhor de Joni Mitchell, numa versão de Ana Moura.

 
Ana Moura
A Case Of You

e a tal frase batida

des perles de pluie venues de pays ou il ne pleut pas

hasta que el cuerpo aguante

Coisas assim

Porque, tal como o nariz, o cachimbo era um elemento regular das suas feições. Seria mais natural até que de manhã saltasse do beliche sem nariz do que sem cachimbo.

Herman Melville, Moby Dick

sagração da primavera (*)

(* 'O futuro já foi', no original, ontem no Público)

[lx.]


lógica, simples

um 'não', parece-me, nunca é definitivo. encerra em si sempre uma possibilidade de.
já um 'sim', gosto de pensar, é definitivo. eterno até que.

permitem-me uma sugestão?

o novo disco de mazgani, o iraniano de setúbal, tem coisas assim:

back to basics

how long can you hold your breath
while you hold mine, I'll count and wait

o passado

tem essa vantagem extraordinária de se deixar moldar, de se deixar reconstruir, construir mesmo.  isso, uma construção.

em maio, claro. obrigado. (*)

(*) título do caraças.

66


O cartaz oficial do Festival Cannes 2013, com uma foto Paul Newman e Joanne Woodward, num intervalo da rodagem de A New Kind Of Love (1963 - cartaz da direita). A imagem de Cannes foi recomposta digitalmente.

Canções para o resto da vida | Redux edit. 21

Não é fácil, nada fácil, ser romântico por estes dias, em que a aridez da vida quotidiana arrasa qualquer esboço de sonho. A grande resistência, a verdadeira resistência, é por isso, a do coração. E resistir é mesmo a palavra certa.
Richard Hawley, discreto músico de estúdio, é um herói da resistência.

I'm forsaken,
Lost and forgotten


Richard Hawley 
Roll River Roll

Que foi mesmo que disse?

Há dias, uma televisão noticiava o encerramento de mais um restaurante famoso devido à crise. E terminava assim: "seja como for, o restaurante X continuará a ser uma referência e um cartão de visita"da cidade Y.
"Cartão de visita"? "Referência"? Um restaurante fechado, logo inexistente?
É um dos temas que mais me fascina - até, ou especialmente, por motivos profissionais: a perda de sentido na sociedade hipermediatizada em que vivemos.
Porque, sendo verdade que hoje todos sabemos um pouco mais de tudo, não deixa de ser igualmente certo que muito do conhecimento/informação que temos não passa de uma interminável lenga-lenga que, de tão repetida, acaba por perder todo o sentido. Em que tudo e o seu contrário se equivalem, numa espécie de vertigem de irrelevância.
[...]
derivadas para debate: excesso de informação; ignorância informada; grau zero.